Entrevistas

  Eles são missionários voluntários no Camboja. Cristiane Smedley nos conta como ela, seu esposo e seus dois filhos aceitaram o chamado. Saíram de uma vida relativamente confortável na Austrália e foram, através do grupo RAW Impact para o Camboja reconstituir vidas

 

1-    Como e quando você sentiu o chamado de Deus para ser missionária?

R- Sempre quis fazer um projeto missionário, envolvendo meus filhos. Na Austrália, vivíamos meio isolados do mundo. Queria que eles conhecessem uma realidade a qual eles não tinham acesso.

2-    Como surgiu a oportunidade para ser missionária na Ásia?

R- Pesquisei vários projetos missionários em países da África e no Brasil, mas todos envolviam apenas adultos. Não havia espaço para crianças. Comentando com uma amiga, fui informada que havia um projeto no Camboja. Ela já tinha ido e tinha planos de voltar e levar seus filhos. Mas isso levou alguns anos. Somente em 2015, pudemos fazer essa viagem em família. Meu filho era o menorzinho do grupo, estava com apenas sete anos. Era um grupo bem diverso. Havia pessoas de várias idades. O projeto era a construção de uma Escola. Eu e minha filha, sentimos no coração, que Deus nos estava chamando pra voltar outras vezes. Em 2015 viemos por um mês. No ano passado, viemos por mais seis meses. Sentimos ainda mais forte, a vontade de ficar.

3-    Como é o trabalho e como interagem com a população local?

R- o RAW é composto de metade de pessoas de países diversos e metade de cambojanos. Os cambojanos são remunerados, enquanto os outros, em sua maior parte, são voluntários. Essa pequena parte de estrangeiros não voluntários, são os que vieram muitas vezes e quiseram ficar. Então o RAW fornece uma pequena ajuda de custos. A língua comum no trabalho é o inglês. Mas para interagirmos com eles usamos tradutores. É um povo muito querido e alegre.

4-    Todos os membros da família abraçaram a ideia?

R- Inicialmente sim, agora que minha filha está com 14 anos está sendo mais difícil. Ela sente falta da vida na Austrália, mas permanece obediente à vontade Divina. Está sendo um período de aprendizado e crescimento para toda a família.

5-    Qual foi o primeiro sentimento ao chegar no País?

R- Em muitos aspectos, se parece com o Brasil, mas em outros, é bem diferente. São mais ou menos como os povos do interior do Brasil. Existe até desonestidade, mas em bem menor grau.

6-    Já pensou em desistir, voltar a ter uma vida “normal”?

R- Praticamente todo dia (risos), a vida aqui não é fácil. Mas , ao mesmo tempo, sabemos que estamos aqui por uma razão. Então ficaremos aqui enquanto Deus quiser.

7-    Qual foi a experiência mais marcante até agora?

R- Conhecer as famílias, como eles moram e vivem. Principalmente uma certa família que me deixou chocada! Como alguém podia viver naquelas condições, ainda com duas crianças. Tinha apenas um teto esburacado e sem paredes. Tiveram que mudar ouras duas vezes, até conseguirem uma casa de palafita, que ficava no meio de um lago. Construímos para eles uma casa de bambu, que faz parte do projeto. Quando fomos busca-los de barco, seus pertences cabiam em umas quatro sacolas de plástico. E apesar da vida que tinha, estavam sempre com um sorriso no rosto.

8-    Alguma outra que vale a pena mencionar?

R- Uma outra família cujo o caso é bem diferente. A assistente social, sentiu que deveria ajuda-los. É um casal sem filhos, que são alcóolatras. Está no contrato que se eles votarem a beber, perdem a casa. Eles fazem a bebida destilada  do arroz, e bebem para esquecer dos problemas sócias, para aplacar a fome e curar as feridas. Essa história ainda está em andamento, mas esperamos um final feliz.

9-    Quais as dificuldades que enfrentou e/ou enfrenta?

R- A língua, a comunicação, o trânsito, o clima, o choque cultural. Eles costumam concordar com tudo, mas não fazem nada do que foi recomendado. É frustrante e complicado, mas aos pouquinhos, a gente vai chegando lá.

10-  Como é a reação e qual o retorno das pessoas beneficiadas?

R- Na maior parte das vezes são de lágrimas. Mas eles não recebem as casas do RAW Impact de graça. Existe um contrato e uma quantia a pagar , de acordo com a renda da família, ou mesmo um preço simbólico. Só para que eles deem valor e zelem pelo que receberam.

 

11- Como estão se desevolvendo seus filhos, nesse período?

R- Eles estão tendo uma experiência maravolhosa, mesmo que eles não enxerguem ainda o tamanho disso tudo.Estão aprendendo uma nova cultura e língua.Valores que seriam mais difícil aprender em outro lugar. Tudo o que eles tem testemunhado aqui servirá para crescerem como cristão e ser humano.

12- Que conselho(s) você daria a quem quer ser um missionário?

Ore, espere e deixa Deus guiar o caminho, pois no período certo, acontecerá. Os dons que meu marido tem em administrar está sendo muito mais útil agora do que seria na época em que queríamos vir. Deus sabe o tempo certo.

13- O que você espera do futuro?

R- Tento não fazer muitos planos para o futuro. Prefiro viver um dia de cada vez. Nos comprometemos a ficar aqui até o final do ano. Honestamente, não temos condições financeiras pra isso. Acreditamos que, se for plano de Deus, as portas vão se abrir e tudo vai acontecer.14

14- O que tem significado pra você, essa experiência?

R- Difícil, complicada, mas ao mesmo tempo linda e maravolhosa, crescendo a minha fé, meu relacionamento com Deus, me ajudando a ter paciência (risos). Encontramos pessoas lindas e usadas por Deus para fazer ses trabalho maravilhoso aqui no Camboja. Se colocar na balança, é muito mais o positivo que o negativo

 

 

 

 

Eles estão em evidência no momento por causa das suas reivindicações, a despeito disso, o Historias quis saber o que motiva esses heróis a salvar vidas ariscando as suas próprias. Entrevistamos o soldado Gonzaga, lotado no Batalhão do Corpo de Bombeiros de Niterói. É quase impossível não olhar com admiração ao pensar o quê aquele jovem e robusto rapaz é capaz de fazer pra salvar uma vida. Vamos conferir:

 

H- O que o motivou a ser Bombeiro? Por que tomou essa decisão?

G- Desde muito novo tenho acompanhado a ação dos Bombeiros pela TV e jornais, e aos poucos foi crescendo a vontade até me decidir.

H- Seus pais te apoiaram?

G- Meu pai é falecido, mas minha mãe sempre me apoiou desde o começo, também tive o apoio de toda a família.

H- Alguma vez teve dúvida se era isso mesmo que queria na vida, mesmo já exercendo a profissão?

G- Pelo contrário! A cada salvamento que faço ou participo só faz ter certeza de que estou no lugar certo.

H- Por acaso você se lembra do primeiro salvamento?

G- Na verdade não me lembro, talvez não deve ter sido tão significativo.

H- E qual deles mais te marcou?

G- Foi na rua Pereira da Silva, em Icaraí, era no 18° andar, haviam três pessoas presas em um cômodo do apartamento. A única saída que tinham estava tomada pelo fogo. Eram um casal e uma senhora. O rapaz havia tentado abrir a porta pra sair, mas o oxigênio alimentou mais o fogo, e ele teve boa parte da pele queimada até conseguir fechar de novo a porta e permanecer ali. Se demorássemos mais um pouco, fatalmente morreriam queimados. Mas conseguimos apagar o fogo a tempo. Isso foi no final do ano passado.

Teve também o de um rapaz esquizofrênico. Como é próprio da doença, ele achava que estava sendo perseguido. Ele sentou na janela sem grade do apartamento com uma faca na mão, ameaçando esfaquear quem se aproximasse e pular em seguida. A estratégia foi usar três bombeiros: Um desceria de rapel por fora, outro conversava para distraí-lo e um terceiro também por dentro tentaria chegar pelo lado e puxá-lo para dentro e imobilizá-lo. Deu certo.

H- Você já sentiu medo?

G- O medo é normal, existe um lema entre nós que diz: “ mesmo morrendo de medo não deixe de cumprir a missão”. O medo é importante, nos faz lembrar que temos limites, mas não devemos deixar que nos impeça de cumprir a missão.

H- O que você espera da sua profissão no futuro?

G- Espero que as autoridades invista mais no material humano. Nós temos bons equipamentos e boa estrutura, mas não adianta ter equipamento de ponta sem quem o faça funcionar devidamente. Se não precisássemos complementar renda,por exemplo, poderíamos nos dedicar mais a nossa profissão, teríamos mais tempo para os treinamentos e cursos a fim de nos aprimorar ainda mais, e atender melhor a população.

H- O que sente ao ler o jornal após um salvamento.

G- Satisfação do dever cumprido. A profissão tem lá seus riscos, mas é gratificante ter contribuído para salvar uma vida ou o patrimônio de alguém.Dois exemplos disso, foi uma ação na padaria, que depois fique sabendo que era a mais antiga e tradicional de Niterói. Se não fosse os Bombeiros, se perderia totalmente. E de uma mulher em Petrópolis, que estava presa num cômodo lacrado pela lama e todo alagado, há dois dias sem comer, sem beber e sem dormir. Após a tirarmos de lá, o cômodo desabou.

H- Que mensagem ou pensamento gostaria de deixar para nossos jovens leitores?

G- “ Mesmo sabendo que era humanamente impossível, Ele foi lá e fez.”

 

 

 

  Tivemos o privilégio de entrevistar uma jovem vencedora. Lorena Assis Emídio contraiu meningite após um ano de idade. Que deixou  como seqüela, a surdez. Pra começar, aprendemos que, ao contrário de que a maioria pensa, o termo “deficiente auditivo” é que é pejorativo.Eles definem as pessoas simplesmente como ouvinte ou surdo. Vamos conhecer um pouco da história dessa jovem pedagoga:
H- Conte-nos um pouco da sua história:
L- Nasci como uma criança normal e gozava de perfeita saúde até mais ou menos um ano e dois meses de idade quando contraí meningite. Com tratamento, minha saúde aos poucos foi restabelecida, mas minha audição ficou comprometida. Não ouvia quase nada, mesmo usando aparelho. Estudei em escola secular durante toda a minha infância, sentava nas primeiras fileiras, mas tinha dificuldade em acompanhar as aulas, falar e escrever.Quando cresci um pouco, minha Igreja foi visitada por um grupo de surdos com os quais eu fiz contato, incentivada pela minha mãe, com eles pude aprender LIBRAS(linguagem brasileira de sinais), e passei a me comunicar melhor.A partir da adolescência fui estudar no INES, onde terminei o ensino médio, fiz pré-vestibular e a faculdade de Pedagogia.
H- Que dificuldades enfrentou na escola?
L- A maior dificuldade foi na escola de ouvintes, enquanto o professor dá aula, os alunos interagem, fazem perguntas, participam, e as vezes, o professor explica enquanto escreve no quadro, de costas para os alunos. Não dava pra ler os lábios de todo mundo e com isso  eu perdia muita informação. No INES(Instituto Nacional de Educação de Surdos) não tive problemas, pois já sabia LIBRAS.
H- Já teve alguma crise ou revolta por ser surda?
L- Antes, quando eu era pequena, ficava triste porque ninguém era surdo, só eu. Com o tempo eu fui entendendo, aceitando... Também tive a companhia e amizade da minha prima Késia que se relacionava comigo independente da minha dificuldade, e a gente se entendia. Com ela me sentia uma pessoa normal, como outra qualquer.
H- Por que decidiu ser professora?
L- Foi surgindo aos poucos. Meus pais me incentivaram a estudar no INIS, a princípio eu não queria muito,também tive a inspiração de um professor surdo, por ser um colégio bilíngüe, a maioria são ouvintes,  e trabalham com um intérprete.
H- Como é o seu dia-a-dia?
L- (suspiro, sorriso e olhar para cima)De manhã trabalho em um laboratório de biociência no Fundão e à tarde, dou aulas de LIBRAS na UERJ.
H- O que a levou para a Biociência?
L- Fiz um curso antes da faculdade, fiz estágio, eles gostaram de mim e eu fiquei.
H- Quais são seus planos para o futuro?
L- Continuar estudando. Fazer pós-graduação na minha área. Passar o conhecimento que tenho e que ainda vou adquirir. E na Igreja criar um projeto de alfabetização de surdos.
H- Que mensagem gostaria de deixar para os jovens que lerão esta entrevista?
L- Para todos os que tem alguma dificuldade, seja ela qual for, que primeiramente procure a ajuda de amigos. E também ajude pessoas, se você olhar para o lado sempre tem alguém em situação pior. Isso vai minimizar seus problemas e te fazer crescer como pessoa. E para meditação: Isaías 35: 5e6.
 

 

Obs: Abaixo, um pedacinho de uma matéria sobre o projeto do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ do qual Lorena faz parte e é atuante(é a primeira, da esquerda para à direita na foto.):

 

...Posteriormente, foi implementado um curso de extensão em biociências apenas com atividades práticas para jovens surdos. Entre 2009 e 2010, seis alunos participaram de aulas diárias na UFRJ, sob a coordenação de Flávio Eduardo Pinto Silva, também aluno do PEGED e monitoria de Lorena Assis Emídio. A ideia é transformar este curso hoje com 880 horas de duração em um curso técnico profissionalizante, segundo Rumjanek. Outro objetivo foi oferecer capacitação em biociências para intérpretes da língua de sinais (LIBRAS) no IBqM/UFRJ. Diante das dificuldades encontradas pelos intérpretes com a ausência de sinais em LIBRAS para vários equipamentos e processos científicos, os profissionais envolvidos no projeto resolveram desenvolver um glossário em LIBRAS de termos científicos. Este glossário, de acordo com Julia Barral, será em breve disponibilizado gratuitamente em todo o Brasil.
E para completar esse panorama, há estudos que visam compreender o impacto do ensino não formal (produção de HQ, análise de mídia), visando caracterizar alguns aspectos da aprendizagem entre os jovens surdos. A aluna de mestrado Roberta Savedra se dedica a averiguar o impacto que as informações circulantes na mídia têm sobre os surdos.

 

 

 

 *Contribuiu para essa matéria; Vânia Sá.

 

 

 

 

Oi Galera! Finalmente vamos matar um pouco da nossa curiosidade e saber o que garotos e garotas pensam uns dos outros. Foram feitas perguntas para vários grupos de adolescentes(ufa!), e as respostas são um resumo do que disseram a maioria.

                                                                                           

            GAROTOS

1-O que acham das garotas?

R: Ficam incomodados por não as entender. Alguns se dizem de coração partido pelo desprezo delas, outros, revoltados pelo mesmo motivo.

2- Preferem as tímidas ou as extrovertidas?

R: As tímidas são melhores. Gostam das extrovertidas, mas elas os assustam um pouco. Preferem as mais recatadas, mas apóiam as que tomam a iniciativa.

3- Preferem as difíceis ou as mais fáceis?

R: As difíceis pelo sabor da conquista. Mas se aborrecem se bancam a difícil demais.

4- O que acham das grudentas?

R: Muito chatas, tiram a liberdade.

5- O que acham das amigas delas.

R: A maioria queima o filme, mas existem ainda as que dão uma força.

6- E quanto ao vestuário?

R: Gostam do básico no dia-a-dia, mas se orgulham de sair com uma menina bem vestida e produzida.

7- Quanto a fidelidade...

R: Fundamental,nem precisa falar!!!

8- Beleza é fundamental?

R: Sem dúvida! De preferência bonita.

9- Que recado eu mensagem gostariam de deixar para elas?

Quem muito escolhe, acaba ficando sem!

 

                           GAROTAS                                                                                     

                                                                                                                                   

1-O que acham dos garotos?

R: A maioria são machistas e insensíveis!

2- Preferem os tímidos ou os extrovertidos?

R: Extrovertidos e bem-humorados.

3- Melhor os sarados ou os nerds?

R: Se puder, um pouco de cada, mas se tiver que escolher, os nerds.

4- E quanto ao vestuário?

R: Do básico ao mauricinho. Pode até ser estiloso, mas sem frescura.

5- Preferem os românticos ou os práticos?

R: Os cavalheiros e românticos.

6- Beleza é fundamental?

R: Não! Mas ajuda um pouco.

7-Nem precisa falar da fidelidade, não é?

R: Nem precisa...

8- O que acham dos amigos dele?

R: A maioria os detesta. Acham que os desvia do caminho.

9- Que recado ou mensagem gostariam de deixar para eles?

R: Que sejam mais fiéis, tenham mais respeito e sejam mais compreensivos.

 

OBS: O que se pode notar é que apesar de todo modernismo, os homens ainda precisam de alto afirmação e de sentirem poderosos e líderes. E as mulheres ainda buscam segurança e proteção.

 

 

 

 

 

 

A maioria dos alunos tem curiosidade em saber o que passa na cabeça dos professores. O histórias entrevistou Simone Bonelli, professora de Inglês e Bianca Andrade, professora de português; além de contato com outros professores.O que mais se observou de comum entre eles é a rapidez de raciocínio e a opinião formada sobre tudo. Algums alunos da rede pública e privada participaram da entrevista. Confira:
 
H-Qual foi o melhor e o pior momento na profissão?
B: O pior momento foi substituir uma professora muito querida dos alunos, mas depois a gente foi aos poucos criando laços de amizade e deu tudo certo. Além das festas-surpresas, um momento legal foi quando uma garotinha de 6 anos, ao final do ano me disse: Tia, eu queria te agradecer porque eu não sabia nada, agora eu sei ler e escrever". E me deu um abraço e um beijo. Me deixou muito emocionada!
S: O melhor é quando vejo o interesse dos alunos. O pior é quando querem medir forças, querem mostrar quem manda.
H- O aluno que senta na primeira carteira e traz uma maçã ainda existe?
B: Não! Existe o que te cumprimenta todo dia e vem se pendurar na sua mesa, mas o do presentinho é coisa do passado.
S: Raríssimo, mas existe! Geralmente querem te ajudar mostrando um bom trabalho.
H- Quem geralmente, exige mais do profissional: o menino ao a menina?
B: Não tem diferença.É tudo igual.
S: No meu caso, os meninos, eles tem mais dúvidas, buscam mais.
H- O que sentiu no primeiro dia de aula?
B: Foi um horror! Não tinha o domínio da turma, o manejo de uma sala de aula. Foi difícil.
S: Não foi agradável! Não tinha domínio e tive problemas de disciplína até o final.
H- Por que ser professora? (Maisa, 15 anos)
B: Descobri esse dom na Igreja quando assumi uma classe infantil, e daí eu vi que gostava daquilo.
S: É um dom que eu tenho. E pelo amor que tenho às pessoas. Essa coisa de conversar, falar, ter contato, etc.
H- Qual a turma que mais marcou e por quê?
B: Uma quando entrei na Escola Adventista, era bem legal e interessante. e teve uma outra do nono ano, tínhamos um ótimo relacionamento.
S: Uma de jovens adultos que viraram meus anigos de verdade e outra de pré-adolescentes que eram muito engraçados, me diverti muito.
H- Alguém a inspirou/incentivou?(Ana Caroline,15anos e Ana Luiza, 16 anos)
B: Uma professora de ilglês que era muito bacana. Eu estava naquela fase do "o que eu vou fazer" e  decidi por letras, em parte por admiração a ela.
S: Ninguém. Escoli mesmo por acaso. Queria fazer medicina, por não ter condições financeiras, optei por isso, me identifiquei e aqui estou.
H- Como administra essa rotina?(Thais,14 anos)
B: Hoje administro melhor porque trabalho menos, antes era difícil, eu dava aula o dia inteiro, principalmente na rede particular. Passava o final de semana fazendo plano de aula.
S: A parte burocrática é sempre difícil, mas sempre agradeço a Deus por minha profissão.Por que eu ganho muito mais do que dou. Até quando estou deprimida é uma terapia.
H- O que conquistou e o que falta conquistar?(Yann, 13 anos)
B: Consegui, junto com meu marido comprar algumas coisas como uma casa e um carro. Apesar da luta e do salário consigo dividir as despesas e adiquirir alguma coisa.O que falta é justamente melhorar a estrutura da educação, no que diz principalmente a rede pública. Existem alunos com grande potencial mas  não se tem estrutura para um investimento.
 
H- Na sua opinião,o que leva os alunos a matarem aula? O professor tem culpa? (Crislayne, 17 anos)
 
B: O adolescente já tem uma certa tendência, mas se tiverem outras atividaes dentro do ambiente escolar, dminuiria bastante as ausências nas aulas.
S: Eu tenho uma teoria:Todo mundo pode gostar d tudo, dependendo da abordagem. Meu método é puchar pelo cômico.Os alunos, claro, tem culpa por falta de comprometimento, mas o professor pode sim, ter uma parcela de culpa.
H- Defina Professor:(Jonathan, 14 anos)
B: Educador e sofredor, devido aos impecílios para se dedicar a profissão.
S: Educador!
H- Como lida ou lidaria com o bullYing?(Felipe, 17 anos)
B: Não adimito!Quando vejo qualquer comportamento agressivo, mesmo por palavras, eu reprêendo! Corto o mal pela raiz!
S: Na minha realidade não existe muito isso, pois eles se vêem poucas vezes por semana,mas quando percebo que estão se excedendo, eu corto na hora!
H- Como lida com o aluno indiciplinado, irritante?( Victor, 12 anos)
B: Depende do dia, do meu estado de espírito. As vezes relevo, converso; as vezes retiro da sala e mando conversar com a diretora ou cordenadora.
S: Não sei lidar! Retiro da sala!
H- Como você vê o fururo da educação no seu país?
B: Não é proioridae do governo a educação! Por conta do descaso das autoridades e da piora na estrutura familiar, não vejo um futuro muito promissor.
S: No geral tende a ensinar o aluno a ser alienado. Não o será o que buscar por si mesmo. Incentivo  a todos os meus alunos a serem autônomos, auto didatas.
H- Que mensagem ou conselho gostaria de deixar para os estudantes?
B: Se quiser modificar o futuro, estude! Não tem outro caminho!
S: O conhecimento é a arma mais importante do mundo!